Se você tem cabelos cacheados ou ondulados e deseja manter os fios hidratados e nutridos, provavelmente já ouviu falar dessa técnica de usar produtos específicos nos cabelos. Desenvolvida pela inglesa Lorraine Massey, o Low Poo pode ser traduzido como “pouco shampoo”, e No Poo como “sem shampoo”, mas essa tática vai muito além disso.

Se você associa espuma à limpeza, está na hora de se desapegar esse mito. A espuma criada pelos shampoos são geralmente criadas pelo sulfato, substância de limpeza presente também em detergentes. E se você tem o hábito de lavar a louça, já pode ter reparado como as mãos ficam ressecadas após o uso desse sabonete. Isso se dá ao fato de que o sulfato retira não só as sujeiras, mas também água e nutrientes das superfícies com que entra em contato.
Por isso o No Poo sugere a higienização do couro cabeludo e fios de outra forma que não seja com shampoo, como por exemplo a solução de água com vinagre ou outros produtos que irão fazer a limpeza de forma mais suave. Essa maneira de tratar o cabelo, além de garantir a nutrição e hidratação por mais tempo, reduz o tempo que você irá passar no banho.

Achou a ideia um pouco radical demais? Então talvez você se identifique mais com o Low Poo. Com essa técnica você substitui os shampoos tradicionais por outros agentes de limpeza que não possuem o famoso sulfato. Para que você saiba reconhecer quais deles são corretos, é necessário que você aprenda a ler a composição e conheça os nomes pelo qual o sulfato pode ser chamado. Se você achar substâncias como Sodium laureth sulfate, Sodium lauryl ether sulfate, Sodium laurilsulfate, Ammonium Lauryl Ether Sulfate, Ammonium lauryl sulfate e Sodium Trideceth, fuja!
Então significa que fazer No ou Low Poo é só questão de escolher shampoo? Não! Uma vez que você elimina o sulfato da sua rotina, é necessário tomar cuidado com substâncias que não são dissolvidas apenas com águas. É agora que entra a segunda parte do No e Low Poo: eliminar os petrolatos.
Como o próprio nome diz, essa substância é um derivado do petróleo e é de origem mineral. Sua função em cosméticos é criar uma película nos fios (e pele) que dá brilho e sensação de maciez. Mas não se engane, essa película impede a transição de água e nutriente, ou seja, não importa o quão eficiente sejam os tratamentos que você faça, eles não irão penetrar no fio. O mesmo vale para alguns silicones mais pesados que grudam no cabelo e só são retirados com sulfatos.
Para fugir dos petrolatos e silicones pesados também é necessário ler a composição dos produtos e identificar substâncias como Óleo Mineral (Mineral Oil), Parafina (Paraffinum Liquidum, Isoparafin), Petrolatos (Petrolatum), Dimethicone, Amodimethicone, e Cyclopentasiloxane.
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